terça-feira, janeiro 06, 2009

Nova regra, novo português!

Sempre tive minhas limitaçoes na lingua portuguesa, e com essa nova regra não duvido que encontre algumas dificuldades a mais. já quis comprar até uma nova gramática, mas eles ainda terão 365 para se adaptar. Confesso que acho belo o nosso idioma, mas fazem questão de torna-lo complicado mudando várias vezes a sua forma de escrever.
Ontem estava eu na Biblioteca Nacional, aquele templo sagrado dos pesquisadores, dos leitores compulsivos, dos estudantes diversos, dos turistas (chegaram vários enquanto eu estava lá e ficavam parados observandopra o que eu estava fazendo), ou dos Eduardos Buenos (aff). Inicialmente fiquei revoltado com o livro, o qual pesquisava e pensava que raio de português é esse? MAYOR, HUMA, AUTHOR, METHODO, THESOUREIRO, o que era aquilo?

Ou ainda, duplas consoantes em casos como: DELLES, COMMUM, GALLINHA... sem contar os verbos conjugados na terceira pessoa terminados em ÃO, ao invés de AM, como: CHAMAÕ, ou TIVERÃO.

Mas o pior de tudo foi a trascrição do texto para o compurador, essa máquina excencial da nossa vida que concectado a um cabo, ou não, hoje existe a tecnologia Wireless, nos permite saber de tudo, ou quase tudo. Bem a bendita máquina estava acostumada com essas regras, ou formas de escritas... não sei se posso dizer rudimentares, enfim, mas quando ele se deparou com a nova ortagrafia, foi algo incrível, ...terrível é melhor aqui! Só haviam traços vermelhos na tela monitor.

Então, nesse meu cubículo que é o quarto, pensei a respeito das várias reformas da língua portuguesa, que coisa sinistra! Uma hora eles abolem o W, o K e o Y, pra depois reabilitar, acho que foi pra agradar a maioria, afinal, eles nunca deixaram os nossos Kilos, ou Kilometros; muito menos o Wagner, ou meu primo Weverton e menos ainda a Rayanne. Afianal de contas, não podemos dizer que eles estavão, ops, estavam clandestinos, pois sempre tiveram liberdade pra circular em nosso meio.

Outra coisa que me irritou foi a saida do trema. Toda hora que eu digitava uma palavra sem o trema, estava lá o vermelho me acusando que eu escrevera algo errado. Imagino as desastrosas consequências com a saída do trema (tentei encontrá-lo, mas meu teclado ja não o tem mais), em breve leremos "consekências", ou então um dos turistas lá da ALERJ, provavelmente alemão, virá me perguntar "aonde eu encontrar pão com linghiças", ou então a frekência estará errada e a nota de cinkênta poderá ser falsa. Assim como o Ubaldo Ribeiro, não aceito a maneira sem-serimônia com que ele(o trema) foi humihantemente defenestrado, depois de tanto tempo de serviços prestados. Nem uma medalha ele ganhou. E lá na Assembléia ano passado eu só vi medalha inútil sendo entregue. Deixa isso pra lá, ninguém se importava com ele mesmo, muitos nem sabiam da sua existência. Pobre coitado!

No final de tudo, para "facilitar" o nosso bello português, só teremos os resultados maléficos do falar com se escreve, então teremos o umazero (1 x 0) como nas narrações esportivas. Alguns não etendem que o EME (M) esta apenas para nasalar a vogal.

Eureka! Compreendi porque o português antigo, era comum escrever-se com til. Eu vi a luz! Foi mal eu me entusiasmei.

Bem, dessa forma de falar como se escreve, não devemos nos assustar então quando lermos ao invés de "um olho", vermos "um molho", "um machado" ou invés de "um achado". Ruim para nós que teremos que nos adaptar, bom para quem já esta ganhando dinheiro com isso, pois alguém esta, e em plena crisa já esta"comida marcada para" a Europa ou Hawaí. Ou será "com ida marcada"?

Preciso dormir!!!!

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