sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Ainda ouvi isso por aí!

Pra terminar essa semana carnavalesca de recesso merecido e boas risadas, colocarei as últimas frases absurdas entreouvidas por aí:

Estava eu muito bem no ônibus indo para o Hell de Janeiro quando um jovem aparentando seus 30 anos soltou algumas pérolas, é verdade que eu costumo dizer que a ignorância é algo benéfico para algumas pessoas, senão todas, mas não desse jeito. Vejam o resultado

"Eu nasci na época das diretas já, 1979" (As diretas não foram em 1984?) "

O Tancredo Neves que ia ser bom pro Brasil morreu né? (até aí tudo bem) O Helicóptero dele caiu." (Foi o Ulisses Guimarães, mas ele se corrigiu)
"Ah, não! Foi Ulisses Guimarães, mas esse ia assumir também" (será?)

"Lá em São Paulo tem um lugar no rio Tietê que não pode entrar, mas é limpo" (Como assim? Não entendi!)

"Aqui militar aparece mais que em São Paulo. Lá agente nem sabe se tem exército..., marinha acho que nem existe, só aeronáutica" (Como assim?)

Podem acreditar isso foi dito por uma única pessoa.
E durante um passeio hoje em Copacabana, as pessoas falavam:

"Cuidado ao atravessar a rua, aqui as pessoas não são tão educadas como em Brasília" (Mulher atravessando com a família bem longe do sinal e da faixa)

"Aonde você dormiu?"
"Num colchão inflamável" (será que ele se queimou? kkk)

"Moço tem o CD das escolas de samba?"
"Esgoto [sic]. Eles caíram no esgoto agora mesmo" (profissonal liberal pra uma senhora)

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Seção frases 2

QUE ISSO!!!
"Filho que cor você prefere?"
"Sei lá, mãe. Eu tenho cara de estilista?"
"Humm... Você bem que poderia ter nascido gay..." [Diálogo de mãe e filho adolescente numa loja de roupas na zona sul, RJ.]

POLÍCIA?
"Chama a polícia para prender meu cabelo, ele só anda armado" [Duas meninas num Shopping do RJ]

ÔH LÍNGUA!
"A senhora é de onde?"
"Da Bolívia."
Puxa, fala melhor do que o meu marido que é sergipano!" [ALERJ]

NO ÔNIBUS
"É to sacando, saiu saltitante igual a uma graziela" [cobrador que saiu correndo pra fazer xixi]

AS PATRICINHAS
"Amiga, fiquei com ele!"
"Como foi? Me conta!"
"Ele me levou pra casa e..."
"Pára!!! Me poupe desses detalhes mórbidos" [Isso foi no Leblon]

domingo, fevereiro 22, 2009

Seção Frases 1

Como estamos em ritimo de recesso, postarei algumas frases absurdas!

CRISE
"Meu filho, esta tudo muito caro... No meu tempo de moça essa compra toda não passava de três contos de réis" [senhora para o atentente de um mercadinho, explicando em seguida que tem "98 anos, 7 meses e 11 dias"]

ÃHH?
"você tem algum CD da Maria Callas?"
"Senhor, pronuncia-se Mariah Carey. Vou dar uma olhada no estoque." [Diálogo entre freguês e vendedor numa loja de discos carioca]

ÃHH? 2
"Mas qual é o seu estilo?"
"Ah, sei lá. Olha no meu Orkut." [Duas meninas na rua]

POLÍTICA
"Vovô, me dá um jabuti?"
"Só posso se o Ibama permitir"
"Vô, não é Ibama, é Obama"

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

É..Carnaval!

O carnaval esta chegando, faltam algumas horas para a abertura oficial deste evento que tem a cara do Rio de Janeiro, tem a cara do Brasil, tem a cara do povo brasileiro. Povo esse que ficou excluído dos melhores lugares da passarela do samba, para mais os abastados, ou talvez nem tanto assim, sejam turistas, ou pessoas das "classes médias" [sic].
É hilário, o carnaval era feito pelo povo e para o povo, a parte mais popular da sociedade, mas é claro é uma festa democrática então todos podiam aproveitar, e podem!

Eu nunca gostei muito do carnaval, ou melhor nunca gostei de pular carnaval, no entanto, muito me admira, os blocos nas ruas, os bailes (antigos), os desfiles das escolas de samba. Estes por sinal prestam um grande serviço público cultural a população em geral, principalmente as mais simples.

Em apenas dois dias, aprende-se história, geografia, literatura, cultura, lendas de vários povos, pessoas ilustres, críticas ao sistema político vigente, ou de outrora e por fim, quem não se lembra do Cristo vestido mendigo da Beija Flor em 1989 que foi obrigado a desfilar coberto com a frase: __ "mesmo proíbido, olhai por nós". Fantástico!!!

Temos uma infinidade de coisas que seria difícil aprender em um ano de escola.

Quem nunca ouviu o Samba "Aquarela Brasileira" - Vejam essa maravilha de cenário, é um episódio relicário; ou então aquele outro -Liberdade, liberdade abre as asas sobre nós; ou ainda -Sonhar não custa nada, o meu sonho é tão real; "Lendas e mistérios da Amazônia; Os sertões... Enfim são tantos e tantas histórias belas, que para um bom professor, aproveita-se e trabalha-os em sala de aula.

O grande problema para alguns é que esse evento simboliza uma festa profana, originada no culto a Baco, ou Dionísio se preferirem, e para os religiosos, nada disso presta, pois não há história, não existe cultura, não existe conhecimento, apenas a festa da carne (carnaval) e para não se contaminar retiram-se para seu retiro!
Para os foliões, daqui a quarenta dias, aproximadamente, vocês podem se purificar, afinal após a "semana profana" teremos a "Semana santa".

Sejam moderados nesse período, os que não gostam de carnaval como eu... aproveitem as praias, e a noite vejam os desfiles, não tem a mesma beleza que os de antigamente, mas ainda são interessantes. Até semana que vem!

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Tudo é tudo e nada é nada!

O título acima é uma famosa frase do Síndico, que antes dela, possivelmente falaria para a sua platéia: __ Eu não vim aqui pra escrever pra vocês não, eu vim aqui pra escrever pra vocês e vim filosofar.
Bem... então hoje eu vou filosofar!
Fazemos parte de um planeta chamado Terra. Este faz parte do sistema solar, este que faz parte de uma galáxia, e esta que está dentro do universo. É cientificamente provado que dentro do nosso universo não existem apenas uma galáxia dotada de uma estrela como o sol. Existem pelo menos 50 bilhões de galáxias, cada qual, com bilhões de estrelas iguais ao nosso astro-rei. Consequentemente, é bem provável que exista bilhões de planetas como a terra e, o mais inquietante de tudo, é que o universo não está estático, pelo contrário, ele está em constante expansão. Isso nos mostra o tamanho de nossa insignificância em relação ao universo.
"Ah! Se o mundo inteiro me pudesse ouvir, tenho muito prá contar..."
Amanhã eu escrevo!

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Final de Período

Final de temporada na faculdade é sempre a mesma coisa!
Provas que sobram, textos que me faltam, trabalhos a serem entregues e latinhas de RedBull na dispensa pra tomar noite a dentro.
Que sinistro! Ainda mais esse período que não esta sendo normal. Afinal de contas, enquanto todos estavam de férias, estavamos lá, todos os "uerjianos", em pleno verão estudando como verdadeiros condenados ao calor eterno, tudo devido a maldita greve ocorrida entre setembro e dezembro do último ano.
Para que o período de "férias" não fosse todo perdido, ao menos o meu "trabalho" reduziu o número de dias os quais eu não precisei dar o ar da minha graça nos recintos palacianos da assembléia, contudo - nem tudo são flores - o trabalho intelectual recrudesceu consideravelmente.
Livros, textos, bibliotecas, arquivos infestados de ácaros, todos me fizeram companhia. Quase não consegui aproveitar a praia, e nas noites o cinema era a saída perfeita de purificação, tanto dos companheiros citados acima, quanto dos deveres universitarios.
Enfim, o período esta terminando e finalmente as "férias" estão chegando. Numa perspectiva bem otimista, pederei ao menos agora ir a praia durante a semana e encontra-la bem mais vazia do que antes, assim como as salas de cinema - ou seriam cinemas?
Ah... não posso deixar de lembrar que também não precisarei disputar nenhum espaço no muro, ou murada da Urca no final da tarde e esperar horas até que o seu Domingos - o garçom do Bar Urca - venha com meus pastelzinhos e o refrigerante geladinho. O resto é aproveitar o fim da tarde e a pasisagem.
Ainda não acabei o período, mas que venha o próximo.
O Bar Urca fica na Rua Cândido Gaffrée, 205 - Urca.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

O Caminho da Vida

Como estou com o tempo um tanto corrido, aí vai uma frase (sim, mais uma) do Chaplin.
Espero que todos gostem!
"O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passos de ganso para a miséria e morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido."
(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)

sábado, fevereiro 14, 2009

Brincando com as mãos

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

MAIS UM ANO DE VIDA...

Rumo a mais um ano... de vida!

Não foi um ano fácil...
Poderia escrever um post longo, uma catarse em forma de momentos escritos, mas... abri somente as janelas, as portas, os baús, as gavetas... onde guardo o meu melhor sorriso e deixo-o fluir. Sacudo da alma pós que não foram de encantar... e sigo... enfrentando o caminho, descobrindo-lhe a beleza em cada dia, como quem abraça o ritmo da paz num alívio anunciado... desejado e, espero, merecido.
...
Venha outro ano!
Continuarei a usar jeans, cabelo trançado... quem sabe solto, rebelde, comprido e, se conseguir, bailado pelo vento...

PARABÉNS PRA MIM!!!

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Poucas horas pro meu ano novo!

"Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo.Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo.Não viva de fotografias amareladas...Continue, quando todos esperam que desistas.Não deixe que enferruje o ferro que existe em você.Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você.Quando não conseguir correr através dos anos, trote.Quando não conseguir trotar, caminhe.Quando não conseguir caminhar, use uma bengala.Mas nunca se detenha."
Madre Teresa de Calcutá

terça-feira, fevereiro 10, 2009

SE TE ESCREVER UM POEMA...

Ofereço-te o meu silêncio de ilha secreta,
com areias e corais,
embrulhado em som de seda.
Diz-me...
Se te escrever um poema, voltarás?

A palavra dissipa as brumas brancas,
a memória fica água límpida,
abraçada à minha caligrafia,
e amaina os ventos que nascem no mar de asas,
dentro dos meus olhos.

E eu, que te nego tantas vezes três vezes,
sei que o poema é o único local
onde podemos repetir o lume das nossas mãos.
Se te escrever um poema, voltarás?

Ainda que tenha rima branca,
volta...
No azul da palavra saudade,
ou no traço-luz de saliva sobre a minha pele,
que desenhei em cada despedida de silêncio sem rumo.
.
Diz-me... se te oferecer no poema
cerejas rubras e doces,
em palavras lavadas e renovadas,
sobre a minha nudez espalhadas...
Mel e ambrósia, embalo e banquete
sobre o meu corpo, quente...
Tu virás?

O QUE RESPONDERIAS?

Não tenhas medo de voltar a acreditar. Tristes são os fins, nunca os inícios. O Amor, não o temas. Ele é espada afiada, mas não contra ti. Pousa a tua mão, devagar, sobre o respirar da noite e sente, no silêncio entre ecos de luas azuis, os nomes que te desenham as memórias: um poema, uma canção, uma cidade, um rio, uma cor, um mês, um abraço. Nomes. Em ti. Como uma rede de veias nas ruas do teu corpo. A vida nunca foi só inverno, lembras-te? Nunca foi só bruma e desamparo. Se bem que chova ainda, não te importes, não tenhas medo. Ousa. É a tempestade que faz ruir os muros. Deixa o teu coração ser solo sagrado para um amor-perfeito. Como um poema açucarado bebido num beijo. Hão-de pedir-te quando chegar o tempo das cerejas. Ou antes. Não tenhas medo de voltar a acreditar... e sopra-me ao ouvido o que responderias se te dissesse 'Eu acredito...', com a certeza dos veleiros que levam os sonhos para o mar.

sábado, fevereiro 07, 2009

Tribo de Dana

O vento sopra sobre as planícies de minha terra harmônica.
Lanço um último olhar sobre minha mulher, meus filhos, meu domínio. O filho do ferreiro acabou de me procurar, eles decidiram que vão efetuar o combate no vale onde nossos grandes antepassados, gigantes guerreiros, travaram grandes batalhas, impuseram-se como mestres, lutaram defendendo nossa terra contra um exército de simerens dispostos a cortar-se a ferro. tribo

Era a primeira vez que saia em combate, espero ser digno de tal feito.

A arma em mãos, corria contra o inimigo, a luta era terrível, eu via apenas as sombras, lutando com o inimigo que retornava sempre em maior numero.
Meus irmãos caíam um após outro diante de meu olhar, sob o peso das armas que possuíam todos os bárbaros, das lanças, dos machados, da espada. No jardim do Édem, escorria sangue sobre as verdes planícies. Este dia era digno de pena, os homens se arrastavam ao limite do reino do mal e do ódio.

Erravam em continuar o combate perdido, mas grande era o orgulho de toda a tribo, a luta continuou até o sol se deitar, a ferocidade foi extrema e além disso, era necessário defender a terra dos nossos antepassados.

Quando olhei ao redor de mim, era o único de pé da tribo. Porquê?

Meus dedos afastaram-se soltando ao mesmo tempo minhas armas, e ao longo de minha face, puseram-se a escorrer lagrimas, nunca compreendi o porquê Deus me havia poupado deste dia negro desta história que contei.

O vento sopra sempre sobre a minha terra harmônica, junto-me à minha mulher,meus filhos, meu dominio. Eu reconstruí tudo com minhas próprias mãos, para chegar lá, tornei-me rei da minha terra.

O texto original é uma música chamada "A Tribo de Dana" do grupo Francês Manau.

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Homenagem....

É tão estranho, os bons morrem jovens. Assim parece ser quando me lembro de você que acabou indo embora cedo demais.
Assim dizia o poeta que também se foi cedo de mais. Hoje queria fazer uma homenagem póstuma. Sei que é bobagem, afinal a pessoa homenageada nunca vai ler ou saber, mas vale a intenção de tornar público uma saudade.
Ela não teve filhos, mas não pelo fato de não querer transmitir o legado da miséria humana, pois observava a vida de uma perspectiva diferente, e como um filho, recebi a sua visão de mundo como herança...
Não casou, para sair de baixo do teto do seu pai, como o fizera seus irmãos, mas continuou morando com ele até o fim, e demostrando amor e carinho mesmo com tantas desavenças...
Amou muito seus semelhantes, mas sua maior virtude foi amar os aqueles que nós chamávamos de seus diferentes...,
Enquanto muitos queriam conhecer o mundo, você procurou conhecer o seu país, a sua gente, que apresenta uma cultura bem diversificada.... Isso só me enchia de vontade de me assemelhar a ela.... afinal era um tipo de liberdade que eu desejaria mais tarde....
Me ensinou a SER... Ser Humano, a Ser Pessoa, a Ser Gente.... e ainda me faltou tempo pra aprender a SER mais...
Quando ninguém acreditava em mim, Ela acreditou, quando ninguém me ouvia, ela me ouviu, enquanto me chamavam de perdedor e derrotado, ela dizia:__ Vais vencer!
Mesmo debilitada, e quase sem fala, perdendo os reflexos, ainda conseguira me escrever um cartão que me dizia: __ Sua caminhada é dura, porém bonita!
Gostaria que soubesse que sempre quis ser igual a você, sigo, prossigo e busco ser um terço do que fostes, e espero que consiga, pois muitos ao me verem, vêem você.
E hoje quando você completaria mais um ano, eu só queria te dizer, ou desejar, muitos anos de vida, mas não posso, pois esta já não mais existe.
Mesmo assim, Parabéns...minha querida e amanda Tia.
É tão estranho, os bons morrem antes. E me lembro de você em dias assim. Um dia de chuva, um dia de sol. E o que sinto não sei dizer.

Quando estás vestida, ninguém imagina os mundos que escondes sob as tuas roupas.
(Assim, quando é dia, não temos noção dos astros que luzem no profundo céu.
Mas a noite é nua, e, nua na noite, palpitam teus mundos e os mundos da noite.
Brilham teus joelhos, brilha o teu umbigo, brilha toda a tua lira abdominal.
Teus exíguos - como na rijeza do tronco robusto dois frutos pequenos -brilham.)
Ah, teus seios! Teus duros mamilos! Teu dorso! Teus flancos! Ah, tuas espáduas!
Se nua, teus olhos ficam nus também: Teu olhar, mais longe, mais lento, mais líquido.
Então, dentro deles, bóio, nado, salto baixo num mergulho perpendicular.
Baixo até o mais fundo de teu ser, lá onde me sorri tu'alma
Nua, nua, nua...
.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Reflexão sobre O Banheiro

Há dias que penso em fazer uma reflexão sobre o banheiro, inicialmente seria apenas a respeito do banho, esse momento tão particular da nossa vida, que os portugueses aprenderam com os "selvagens" a se tornar um hábito diário. Mas seria me limitar muito falar apenas do Box e a ducha que cai do chuveiro.

O Banheiro pode ser residencial, comercial, industrial, duplo com compartimento para a ducha e outra para as funções fecais e urinois, não importa ele é importante. Antes ficava sozinho, distante da casa, mas no século XIX foi integrado no interior das mesmas.

Ahhh.... "O Banheiro".... Esse lugar que é ao mesmo tempo santo e profano para todos nós; pois muitos costumam se trancar nele para realizarem suas orações, ou então para se deleitarem nas paixões carnais, ou amorosas, seja ele na companhia de alguém, ou apenas em solitárias fantasias.


Ah O Banheiro.... seja ele público ou privado não importa, estando nele, todos nós somos feitos reis e rainhas pelo menos uma vez no dia, e em seu "trono" sanitário a natureza se encarrega de expulsar tudo que não presta do nosso complexo organismo.


Vale lembrar também que não importa quem é o dono da casa, bar, restaurante, e afins, o tal trono sempre terá status de propriedade privada daquele que o usa em determinado momento.



Ah, O Banheiro,....uns são tão grandes que chegam a caber várias pessoas dentro, pode até se considerar uma outra sala, quarto, ou coisa parecida; outros tão minúsculos que mal cabe uma pessoa dentro, pode até se comparar aos dos ônibus de turismo. Eu prefiro os grandes banheiros, sei que da trabalho pra lavar, mas penso que lá deve ser o lugar mais aconchegante da casa. O da minha casa terá rádio, revistas, tv, bloco para anotar pensamentos, e se possível, ar condicionado, as vezes demoramos muito, e no verão é difícil ser rei.


O Banheiro.... muitos tem banheiras, outros apenas chuveiros, alguns espelhados, outros apenas um pedaço de espelho quebrado, mas mesmo assim, é nele que nos conhecemos, ou antes nos reconhecemos; com suas portas trancadas muitas vezes choramos, tantas outras sorrimos, outras mais cantamos, ou ainda gritamos, não importa o que se faça dentro dele, tudo corrobora para um processo que vai muito mais além do que um simples banho... Que por sua vez pode ser o mais importante momento, pois é através do banho que lavamos não apenas o corpo das impurezas, mas também lavamos a alma e o espírito.


Lágrimas, pensamentos, suspiros, cantos, sorrisos, gritos... todos fazem parte da catarse que nos ocorre no instante em que fechamos a porta do nosso Banheiro e adquirimos um pouco de privacidade.


É esse é nosso companheiro, "O Banheiro"!!!