Dizes-me que escutas o silêncio das palavras.
Eu sorrio-te.
E na mão que te estendo, poderia colocar letras.
Todas maiúsculas.
Para que as ouvisses dançar
quando lambo a tua pele
quando lambo a tua pele
e dela faço o meu poema.
Mas sorrio-te, apenas.
E olho-te.
E olho-te.
Não com um olhar fugido de quem receia
o encanto de ser encantado...
Mas com olhos de água.
E agora, diz-me...
escutas o silêncio do sal na água?
Ouve.
Ouve bem.
O que te diz?
Conta-me... sem pressa.
Conta-me... sem pressa.
O início de um mundo
é apenas o sopro de um nome, sabias?
é apenas o sopro de um nome, sabias?
Murmura o meu...
Ou geme-o.
Ou grita-o.
Pousa o silêncio das palavras sobre a água...
E ousa ser o canto da minha primeira madrugada.
7 Comenta aí po!:
Estive por aqui e achei teu blog bacana. É isso aí, continue surpreendendo pois reside aí uma das maiores dificuldades do homem moderno - surpreender. Parabéns!
Obrigado Franciney e volte quando quiser. Você é muito bem vindo aqui!!!
Nossaaaa, quanto inspiraçãooooo!!! Ameiiiiiii, lindo demaisss!!! Bjks meu anjo!!
Saudades de você.
SINESTÉSICO !
[se é que essa palavra existe]
;* Myllena
Mas, vindo de quem vem, esse bálsamo de palavras em nada surpreende. É a fiel reprodução do que representa o autor. Uma riqueza!
Um grande abraço, meu querido!
Ah, e boa páscoa! (aquela páscoa Divina, na qual o protagonista é lembrado pelo amor e misericórdia...)
"bálsamo de palavras" Impagável Fabiano.
Também desejo-lhe uma pascoa cheia de Paz, Amor e Misericórdia suprema.
Saudades de você meu querido amigoirmão!
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