terça-feira, abril 07, 2009

POUSA O SILÊNCIO DAS PALAVRAS SOBRE A ÁGUA...

Dizes-me que escutas o silêncio das palavras.
Eu sorrio-te.
E na mão que te estendo, poderia colocar letras.
Todas maiúsculas.
Para que as ouvisses dançar
quando lambo a tua pele
e dela faço o meu poema.

Mas sorrio-te, apenas.
E olho-te.
Não com um olhar fugido de quem receia
o encanto de ser encantado...
Mas com olhos de água.
E agora, diz-me...
escutas o silêncio do sal na água?
Ouve.
Ouve bem.
O que te diz?
Conta-me... sem pressa.

O início de um mundo
é apenas o sopro de um nome, sabias?
Murmura o meu...
Ou geme-o.
Ou grita-o.

Pousa o silêncio das palavras sobre a água...
E ousa ser o canto da minha primeira madrugada.

7 Comenta aí po!:

Antonio Franciney disse...

Estive por aqui e achei teu blog bacana. É isso aí, continue surpreendendo pois reside aí uma das maiores dificuldades do homem moderno - surpreender. Parabéns!

Fabrício Sales disse...

Obrigado Franciney e volte quando quiser. Você é muito bem vindo aqui!!!

Anônimo disse...

Nossaaaa, quanto inspiraçãooooo!!! Ameiiiiiii, lindo demaisss!!! Bjks meu anjo!!

Guilherme ABACAXI disse...

Saudades de você.

Anônimo disse...

SINESTÉSICO !
[se é que essa palavra existe]

;* Myllena

Fabiano Barreto disse...

Mas, vindo de quem vem, esse bálsamo de palavras em nada surpreende. É a fiel reprodução do que representa o autor. Uma riqueza!

Um grande abraço, meu querido!

Ah, e boa páscoa! (aquela páscoa Divina, na qual o protagonista é lembrado pelo amor e misericórdia...)

Fabrício Sales disse...

"bálsamo de palavras" Impagável Fabiano.

Também desejo-lhe uma pascoa cheia de Paz, Amor e Misericórdia suprema.

Saudades de você meu querido amigoirmão!