sexta-feira, maio 22, 2009

Minhas reflexões

Há pessoas que são, para nós, como os poetas: põem palavras onde, antes, só havia sentimentos. Palavras que interpelam o que sentimos e lhes respondem. Com gestos. De surpresa. São gestos que, parecendo um tudo-nada, tocam cá dentro e fazem do 'perto' 'muito perto'... e sentimos uma liberdade que se perde de vista.
A esses gestos - que nos revolvem - podemos chamar, simplesmente, comunhão. Ou, timidamente, amor.
Como se fossem um regresso a um paraíso que parecia perdido e, ao mesmo tempo, um lugar que se sente e se saboreia quando se visita pela primeira vez...
Como se fosse possível, para sempre, trazer para dentro de nós quem nos queira dentro de si. E nos presenteie com um perto muito perto, que nos devolva à comunhão e restaure com beleza a fé na vida, onde, antes, se formara um ermo nos nossos sentimentos...

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