Visto isso, pegou o ônibus, correu para o seu santuário e de frente para o mar pos-se mais uma vez a pensar.
"Não queiras saber tudo. Deixa um epaço livre para te saberes a ti." (Disse o tal Virgílio Ferreira)
Passou todo o dia alí. As pessoas não entendiam aquele rapaz que hora chorava, outra sorria, outra vez mais se deitava. Não restava dúvidas era uma catarze. As horas se passaram até que se pode ver alguns rabiscos em seu inseparavel caderninho:
Esvaziei-me de quase todas as tristezas,
mas deixei, intacta, uma esperança.
Soltei mágoas, presas em palavras
a que troquei as sílabas,
adoçando-as.
Coloquei ilhas de reticências
entre a vida e a dor.
Arrumei o mar no fundo dos olhos
e as asas à superfície da vontade.
E deixei espaço, muito espaço,
para reinventar os momentos
e me recriar.
mas deixei, intacta, uma esperança.
Soltei mágoas, presas em palavras
a que troquei as sílabas,
adoçando-as.
Coloquei ilhas de reticências
entre a vida e a dor.
Arrumei o mar no fundo dos olhos
e as asas à superfície da vontade.
E deixei espaço, muito espaço,
para reinventar os momentos
e me recriar.
6 Comenta aí po!:
Amo o q vc escreve... E amei esse texto... Por isso a tal modestia foge de vcccccccc!!! rsrsrs Bjks Re
"Arrumei o mar no fundo dos olhos".
De onde vem isso?
É inacreditável!
Olha Rê, conheci a modestia esses dias. Até que ela é simpática, mas realmente não quis ficar perto de mim não! rsrs
Bjs e obrigado mais uma vez!
Meu querido Fabiano, sinceramente não sei!
Pode ser de uma hipérbole qualquer? kkk
Meu querido, a modéstia colou em você e você nem viu.
Beijo!
Que isso Fabiano? Então ela é traiçoeira! rsrsrs
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