com areias e corais,
embrulhado em som de seda.
Diz-me...
Se te escrever um poema, voltarás?
A palavra dissipa as brumas brancas,
a memória fica água límpida,
abraçada à minha caligrafia,
e amaina os ventos que nascem no mar de asas,
dentro dos meus olhos.
E eu, que te nego tantas vezes três vezes,
sei que o poema é o único local
onde podemos repetir o lume das nossas mãos.
Se te escrever um poema, voltarás?
Ainda que tenha rima branca,
volta...
No azul da palavra saudade,
ou no traço-luz de saliva sobre a minha pele,
que desenhei em cada despedida de silêncio sem rumo.
.
sei que o poema é o único local
onde podemos repetir o lume das nossas mãos.
Se te escrever um poema, voltarás?
Ainda que tenha rima branca,
volta...
No azul da palavra saudade,
ou no traço-luz de saliva sobre a minha pele,
que desenhei em cada despedida de silêncio sem rumo.
.
Diz-me... se te oferecer no poema
cerejas rubras e doces,
em palavras lavadas e renovadas,
sobre a minha nudez espalhadas...
Mel e ambrósia, embalo e banquete
sobre o meu corpo, quente...
Tu virás?
cerejas rubras e doces,
em palavras lavadas e renovadas,
sobre a minha nudez espalhadas...
Mel e ambrósia, embalo e banquete
sobre o meu corpo, quente...
Tu virás?
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