sábado, fevereiro 07, 2009

Tribo de Dana

O vento sopra sobre as planícies de minha terra harmônica.
Lanço um último olhar sobre minha mulher, meus filhos, meu domínio. O filho do ferreiro acabou de me procurar, eles decidiram que vão efetuar o combate no vale onde nossos grandes antepassados, gigantes guerreiros, travaram grandes batalhas, impuseram-se como mestres, lutaram defendendo nossa terra contra um exército de simerens dispostos a cortar-se a ferro. tribo

Era a primeira vez que saia em combate, espero ser digno de tal feito.

A arma em mãos, corria contra o inimigo, a luta era terrível, eu via apenas as sombras, lutando com o inimigo que retornava sempre em maior numero.
Meus irmãos caíam um após outro diante de meu olhar, sob o peso das armas que possuíam todos os bárbaros, das lanças, dos machados, da espada. No jardim do Édem, escorria sangue sobre as verdes planícies. Este dia era digno de pena, os homens se arrastavam ao limite do reino do mal e do ódio.

Erravam em continuar o combate perdido, mas grande era o orgulho de toda a tribo, a luta continuou até o sol se deitar, a ferocidade foi extrema e além disso, era necessário defender a terra dos nossos antepassados.

Quando olhei ao redor de mim, era o único de pé da tribo. Porquê?

Meus dedos afastaram-se soltando ao mesmo tempo minhas armas, e ao longo de minha face, puseram-se a escorrer lagrimas, nunca compreendi o porquê Deus me havia poupado deste dia negro desta história que contei.

O vento sopra sempre sobre a minha terra harmônica, junto-me à minha mulher,meus filhos, meu dominio. Eu reconstruí tudo com minhas próprias mãos, para chegar lá, tornei-me rei da minha terra.

O texto original é uma música chamada "A Tribo de Dana" do grupo Francês Manau.

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