Hoje, os meus momentos dourados têm cores novas que o tempo pintou.
E muito do que foi o meu ouro vejo-o com luz diferente, e um outro olhar também.
A alquimia do tempo transformou-o em nostalgia e carinho, mais nada...
Mas, às vezes, sinto-me de novo com a idade mágica, metade de mim!
Transporto-me à época em que percebi que a vida estava ali mesmo à minha espera!
Acreditava que só poderia ser muito feliz, que ia continuar igual, fiel àqueles amigos e que em nada ia ceder à dita vida.
Se calhar... se calhar nem cedi... só adormeci um bocadinho.
Continuo a acreditar na vida. Forte, bonita...
E na maneira como uma mão que nos acaricia o cabelo pode mudar tudo.
Continuo a acreditar, sim...
Conservo a maneira de dar as mãos, de olhar nos olhos, de corar ou sorrir...
E creio que isto será definitivo...
Com 18 anos, tinha momentos de solidão e saudades do «meu» mundo. Como agora.
Tinha tudo. Ou queria. Pelo menos sonhava com tudo e com o resto.
Com os passeios a dois apesar do frio.
Foram anos em que até a malícia era inocente... como hoje!
Devagar, avancei. Achava tudo formidável.
Mesmo quando os amores morriam, havia outros encantos...
Quando recuperava, a capacidade de me apaixonar era ainda com mais força!
A paixão deixava-me longe do mundo e embarcava em emoções, que à partida sabia impossíveis.
Mesmo assim apostava!
Às vezes, pelo menos por dentro, ganhava.
E hoje também...
E muito do que foi o meu ouro vejo-o com luz diferente, e um outro olhar também.
A alquimia do tempo transformou-o em nostalgia e carinho, mais nada...
Mas, às vezes, sinto-me de novo com a idade mágica, metade de mim!
Transporto-me à época em que percebi que a vida estava ali mesmo à minha espera!
Acreditava que só poderia ser muito feliz, que ia continuar igual, fiel àqueles amigos e que em nada ia ceder à dita vida.
Se calhar... se calhar nem cedi... só adormeci um bocadinho.
Continuo a acreditar na vida. Forte, bonita...
E na maneira como uma mão que nos acaricia o cabelo pode mudar tudo.
Continuo a acreditar, sim...
Conservo a maneira de dar as mãos, de olhar nos olhos, de corar ou sorrir...
E creio que isto será definitivo...
Com 18 anos, tinha momentos de solidão e saudades do «meu» mundo. Como agora.
Tinha tudo. Ou queria. Pelo menos sonhava com tudo e com o resto.
Com os passeios a dois apesar do frio.
Foram anos em que até a malícia era inocente... como hoje!
Devagar, avancei. Achava tudo formidável.
Mesmo quando os amores morriam, havia outros encantos...
Quando recuperava, a capacidade de me apaixonar era ainda com mais força!
A paixão deixava-me longe do mundo e embarcava em emoções, que à partida sabia impossíveis.
Mesmo assim apostava!
Às vezes, pelo menos por dentro, ganhava.
E hoje também...
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