Há quem escreva pela arte, pela linguagem que lhes nasce da genialidade (a minha escorre-me dos dedos), pela literatura. Esses, sim, são os escritores, os poetas. Eu só escrevo para acariciar. As palavras, uma memória, a mim mesmo. E porque eu tinha que encontrar um modo de alongar os braços. E anular distâncias. E encontrar os pássaros sem medo de ir. Há muitas distâncias em mim (e uma enorme timidez). Há quem escreva grandes textos, grandes 'posts', grandes obras. Eu só escrevo bilhetinhos, onde as vírgulas são os meus olhos, e a seguir escondo-os, com todo o cuidado, debaixo dos meus silêncios. Por isso ninguém me lê...
domingo, fevereiro 21, 2010
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
PORQUE HOJE RENASÇO UM POUCO...
27 anos... com mãos plenas de afeto... olhos profundos de água... e a certeza de que quero e ainda vou ser muito feliz...
Porque hoje renasço um pouco... como em todos os 12 de Fevereiro...
Obrigada mãe e pai, por me terem desejado e me terem deixado nascer... há muitos carnavais atrás.
Obrigada aos amigos que se lembraram desta data e hoje me mimaram...
Bem-Vindo meu novo ano de vida... com muitos, muitos momentos felizes!!!
Porque hoje renasço um pouco... como em todos os 12 de Fevereiro...
Obrigada mãe e pai, por me terem desejado e me terem deixado nascer... há muitos carnavais atrás.
Obrigada aos amigos que se lembraram desta data e hoje me mimaram...
Bem-Vindo meu novo ano de vida... com muitos, muitos momentos felizes!!!
"De tudo, ficaram três coisas: A certeza de que estamos sempre começando...
A certeza de que precisamos continuar...
A certeza de que precisamos continuar...
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar....
Portanto devemos: Fazer da interrupção, um caminho novo ...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro..."
[ Fernando Sabino ]
sexta-feira, fevereiro 05, 2010
* Casa no campo
Minha mais singela homenagem:
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais
*Composição: Zé Rodrix e Tavito
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