Não tenhas medo de voltar a acreditar. Tristes são os fins, nunca os inícios. O Amor, não o temas. Ele é espada afiada, mas não contra ti. Pousa a tua mão, devagar, sobre o respirar da noite e sente, no silêncio, entre ecos de luas azuis, os nomes que te desenham as memórias: um poema, uma canção, uma cidade, um rio, uma cor, um mês, um abraço. Nomes. Em ti. Como uma rede de veias nas ruas do teu corpo. A vida nunca foi só inverno, lembras-te? Nunca foi só bruma e desamparo. Se bem que chova ainda, não te importes, não tenhas medo. Ousa. É a tempestade que faz ruir os muros. Deixa o teu coração ser solo sagrado para um amor-perfeito. Como um poema açucarado bebido num beijo. Hão-de pedir-to quando chegar o tempo das cerejas e das amoras. Ou antes. Não tenhas medo de voltar a acreditar... e sopra-me ao ouvido o que responderias se te dissesse 'Eu acredito...', com a certeza dos veleiros que levam os sonhos para o mar.
terça-feira, janeiro 05, 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 Comenta aí po!:
Há pessoas vingativas no mundo sabia?
não acho que seja realmente a melhor forma de agir ... A gratidão, embora as vezes não acompanhada da certeza, deve vir antes ...
Não se esqueça que lhe foram atribuídas duas tarefas, ainda falta uma a ser executada ... Excluir lembra ?!
Ficou bem bonita a postagem é verdade. Bjo
Postar um comentário