Não te negues. Não te negues aos meus dedos, nem te faças improvável ao meu toque. Os meus olhos só admiram a beleza do teu rosto e o meu abraço anseia quebrar-se em ondas sobre ti. O sopro do sussurrar o teu nome atrai os pássaros da saudade pelo que serás para o meu peito. A tua ausência atravessa a noite em cada hora e mantém-me cativo e desperto, sempre alerta e inteiro. Sinto-me a eterna espera, a eterna véspera do teu abraço. E sou teu, mesmo antes de saber-te. Mesmo que nunca me saibas. Sou teu em detalhes mínimos, nas latências, nas grandezas, nos desvarios e indecências. Então, vem... despe o medo, arranca a venda dos olhos da memória. Volta os passos, apaga o tempo. Reinventa o sonho e faz amanhecer o meu olhar.
sexta-feira, setembro 03, 2010
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1 Comenta aí po!:
Simplesmente lindo!!! Parece que eu a escrevi, pois vivo todos os dias isto!!
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