Não sei como começar a escrever esse "artigo", mas nos últimos dois meses tenho pensado no surto da chamada "Gripe Suína" e do interessante trabalho de utilidade pública que vem sendo prestado pela mesma.
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Definitivamente a H1N1 chegou para mudar os hábitos de limpezas das pessoas, por isso o nome gripe do porco. Ora bolas, percebam que num mundo onde as pessoas não gostam de se limpar, foi inventado uma doença que levassem a todos se lavarem sempre - nem que seja apenas as mãos, também ajudou a elevar o consumo de álcool - ampliando a campanha lei seca, a redução do contato físico com as pessoas (não pode-se abraçar ninguém) e - não poderia faltar essa - a gripe suína é uma forma universal, mas não do Reino de Deus, de homenagearmos o nosso rei da música pop, Michael Jackson.
Mas esperem um pouco, não é apenas a gripe do porco que presta serviços de (re)educação pública, a gripe aviária também ampliou o consumo de carne bovina desde a sua descoberta em 1900, e quando essa já estava no auge do consumo, por volta de 1985, tivemos a doença da vaca louca, a qual incentivou as pessoas a terem um hábito alimentar mais saudável e "light" com o slogan "comam mais frango".
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E para terminar, a ultima pandemia de utilidade pública foi a gripe espanhola.
Vocês podem me perguntar o porque, já que esta foi uma das piores crises da história do século XX, mas dentre estas vítimas estava o então presidente da república brasileira Rodrigues Alves (1919).
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É... bem que os serviços de utilidade pública, quanto ao seu bom funcionamento, nunca são benéficos ao povo, bem que uma delas poderia atingir o senado em cheio, ah e por falar nisso, não comam mais porco, reavaliem o frango e desconfiem das promoções da carne bovina. Na dúvida, comam peixe, mas logo a gripe do peixe chega por aí.